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PF desmonta esquema nacional de venda de diplomas falsos usados ilegalmente no mercado de trabalho

Operação "Código 451" cumpre 25 mandados em 12 estados e no DF; documentos falsificados eram usados para registros profissionais e exercício ilegal de atividades nas áreas de saúde, engenharia, direito e outras

11 Jun 2025 - 09h43Por Dhione Tito / Jornal Fátima News

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quarta-feira (11) uma operação de grande porte para desmantelar uma organização criminosa especializada na falsificação e comercialização de diplomas de ensino superior. A ação, batizada de “Código 451”, ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em 11 estados brasileiros, com o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão, inclusive na casa do principal investigado e de diversos suspeitos que teriam comprado os documentos fraudulentos para se arem por profissionais formados.

Segundo as investigações, os diplomas falsificados estavam sendo utilizados para garantir registros junto a conselhos de classe, permitindo que os beneficiários exercessem, de forma irregular, funções específicas de profissões regulamentadas — como Medicina, Engenharia, Direito, Biomedicina, Psicologia, Fisioterapia, istração, Educação Física, entre outras.

As apurações começaram após a constatação de um diploma falso apresentado para obtenção de registro profissional. A partir da análise do documento, os agentes da PF identificaram um site clandestino, hospedado em uma plataforma pública, que simulava um portal oficial de autenticação de diplomas universitários. O ambiente digital fraudulento reproduzia com fidelidade a aparência de sistemas legítimos e oferecia uma variedade de certificados falsos, com venda facilitada por redes sociais e aplicativos de mensagens.

Até o momento, ao menos 33 diplomas fraudulentos foram identificados com ligação direta ao ambiente virtual investigado. Os investigadores também apontam que o grupo criminoso atuava de forma estruturada, com divisão clara de funções entre os envolvidos, desde a produção dos documentos até a negociação e entrega aos “clientes”. Há ainda indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Durante a operação, foi constatado que pelo menos oito indivíduos que adquiriram diplomas falsos conseguiram efetuar registros válidos em conselhos profissionais e estavam, até então, atuando em cargos que exigem qualificação técnica e formação superior — o que representa grave risco à sociedade.

Os envolvidos poderão responder por diversos crimes, incluindo falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato, exercício ilegal de profissão, receptação e outros delitos que surgirem no decorrer da investigação.

A Polícia Federal também está notificando os conselhos de classe envolvidos para que adotem as providências istrativas e disciplinares cabíveis, a fim de anular os registros obtidos por meio da documentação forjada. As investigações prosseguem para identificar outros beneficiários e responsáveis pela manutenção do esquema.

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